23:37
-
conto
,
oitavo pecado
,
soberba
1 comentário


A mulher dos meus sonhos
A SOBERBA #2
O sol não estava mais iluminado nem os passarinhos cantarolavam nos arvoredos. Era uma dia como outro qualquer. Daqueles que, no início, você deseja que termine logo e que, no final, prolongue-se por mais três ou quatro horas. Acredito, leitor, que as melhores (e piores) pessoas sempre surgem (e desaparecem) no inesperado.
12h30. Intervalo para o almoço. Aproveito e dou uma escapadela do escritório para a livraria da esquina. Há dias aquele Vade Mecum atualizado estava em meus planos. Quase correndo, atravesso o mar de pernas, entre puxões e xingamentos. Um “não vê por onde anda, seu apedeuta?” acertou minha nuca. Suspirei, balancei negativamente a cabeça e, com um franzir de testa, prossegui. Apenas me despertou a curiosidade aquele verbete esquisito.