Pega-pega

Quanto mais me esquivo do destino, mais ele se torna onipresente em minha rotina. Fugir do inevitável? Creio que não. Não me encaixo no estúpido perfil dos escritores do ultra-romantismo brasileiro. Somente me sinto impotente diante do entrelaçar do acaso. Moldam-se esculturas, tecem-se fios. Alguém me pergunta qual trançado usar? Qual agulha pegar? Não. Lógico que não. O destino simplesmente une as correias da vida com a imparcialidade e a frieza de... bem, não sei de quê.

Cores de um epitáfio

Tuas impecáveis curvas embebedam-se em minhas letras, sorriem por entre meus traços, percorrem meus afetuosos abraços. 
Como queria que teus olhos saltassem das órbitas desta moldura e me extrapolassem (me preenchessem, me invadissem) com toda aquela tua suavidade – que só tu sabes demonstrar.
Clamo para que tua boca encontre os atalhos de meu desejo; oro para que traga consigo o toque úmido do mais puro prazer.

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